sábado, 16 de agosto de 2008

Back. (?)

É, voltei.
Embora não sei pra quê.

Estou gripada, cansada.
Porque ninguém assume que vive de aparências?
Eu escrevo por uma razão, você escreve por uma razão.
Para ser visto.
Porque ninguém é sincero?

O silêncio é música.
Estou cansada, e ainda falta muito tempo..

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

pff.

Se não consigo rimar, isso me faz uma pessoa inferior..? Se não tenho saco pra tudo isso. Se tudo o que eu digo, infelizmente, é verdade.

Não sei se volto.
Hiato indefinido.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

É. Não dizer nada.
Desconexo, tudo desconexo e sem sentido.
Porque algo precisa de sentido?
Pisamos nas coisas com uma pata humana demais.
Mãos cheias de palavras.
De que me vale isso?

domingo, 29 de junho de 2008

Ah, vai me dizer que você nunca teve um período de inoperância sentimental, onde toda a sua vida era pautada em um grande amor e em tudo o que ele significa, achando graça de quem é simplesmente "pobre de espírito" e não tem nobreza suficiente para viver um amor assim, tão intenso, e só por isso vive a te criticar, dizendo o que você deveria fazer de sua vida.

(Ai de ti se continuar a dizer que isso nunca te aconteceu.)

É assim, até que em uma manhã cinzenta, depois de ser arrancada da cama, de mal humor, cara amarrotada e um certo desconforto diante da vida, simplesmente entende que não é bem assim; que grande amor da sua vida que nada, que nada mais é como antes, que o que você precisa mesmo é de uma dose dupla de rock&roll pra ser feliz...

E continua a vida, afinal ainda é quarta-feira..

Aproveita pra saciar aquela velha e louca vontade de sentir o vento batendo na cara e saí por aí, sem casaco, mesmo com o frio glacial que está fazendo lá fora (e aqui dentro também), e caminha por horas e horas. Pensamento voando, alma falando.

Aí você olha no relógio e descobre que agora é que passou do meio dia e instantaneamente pensa que não vai agüentar esperar as outras 12 horas que restam para que o dia finalmente acabe e algum amanhã chegue.

Após uns minutos de desespero, eis a luz.

A solução é mergulhar.

Um forte e profundo mergulho no insubstituível e deslumbrante universo do chocolate, onde tudo é deliciosamente doce e aconchegante e infinitamente feliz.

Você fica submerso por horas e horas, como num transe de prazer e conforto, até submergir, lentamente, de mansinho...

E tudo fica bem...

Quem disse que desilusão é uma coisa ruim? A ilusão, sim, é uma praga. Nada melhor que um insight revelador ou uma descoberta revolucionária para colocar as coisas no eixo. Mas bem que o banho de realidade podia ser de água quentinha. Precisava ser assim, tão gelada e agressiva?

E quando menos espero já é sexta-feira, mas agora aquela mistura não parece mais tão atraente. Na verdade poucas coisas são atraentes. Quando quero, quero muito, naquela hora. Depois, tanto faz. Entende? Passional, eu? Imagine, coisa pouca. Imediatista até pode ser!

Florbela Espanca

"O meu mundo
não é como o dos outros,
quero demais, exijo demais,
há em mim uma sede de infinito,
uma angústia constante
que nem eu mesma compreendo,
pois estou longe de ser
uma pessimista;
sou antes uma exaltada,
com uma alma intensa,
violenta, atormentada,
uma alma
que não se sente bem onde está,
que tem saudade...sei lá de quê!”

domingo, 15 de junho de 2008

Perto do Coração Selvagem

(...) Ela não. Alguma coisa mais do que ela, de que já não tinha consciência, rezara. Mas não queria orar, repetiu-se mais uma vez fracamente. Não queria porque sabia que esse seria o remédio. Mas um remédio como a morfina que adormece qualquer espécie de dor. Como a morfina que se precisa de cada vez mais de maiores doses para senti-la.
O que fazer?
O piano foi atacado deliberadamente em escalas fortes e uniformes. Exercícios, pensou. Exercícios.. Sim, descobriu divertida. Por que não? Por que não tentar amar? Por que não tentar viver?

sábado, 7 de junho de 2008

The other side of the moon..

Quem você é amanhã?
Depende. Hoje sou recíproca.

"Breathe
Breathe, breathe in the air.
Don't be afraid to care.
Leave but don't leave me.
Look around and choose your own ground.

Long you live and high you fly
And smiles you'll give and tears you'll cry
And all you touch and all you see
Is all your life will ever be.

Run, rabbit run.
Dig that hole, forget the sun,
And when at last the work is done
Don't sit down it's time to dig another one.

For long you live and high you fly
But only if you ride the tide
And balanced on the biggest wave
You race towards an early grave."